Mal começa aquele ar de primavera parece que ficamos com uma disposição diferente, com mais vontade de encarar o dia, a noite, o mundo.
Puder almoçar em esplanadas em frente ao mar. Puder andar de alças, saias, e o melhor tudo largar as meias e botas e calçar as maravilhosas e confortáveis socas…
Pegar nas minhas filhas, levá-las à praia, brincar com elas na areia, molhar os pés na água.
São sensações que só o bom tempo permite e eu tenho que confessar que sou definitivamente uma pessoa do Verão.
Não consigo gostar do Inverno. A primeira crónica que escrevi, estava a acabar o verão azul, agora espero que o começo desta primavera azul, antecipe da melhor forma o verão que aí vem.
Às vezes queremos que a terra pare de tremer e que a esperança que sustenta todas as nossas ansiedades se transformem num porto seguro, numa verdade absoluta e em terra firme debaixo dos nossos pés.
E é sentirmo-nos importantes para alguém e fazer com que alguém se sinta importante para nós que faz toda a nossa vida fazer sentido.
Porque fazemos uma diferença. Porque somos únicos. É essa a nossa terra firme.
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