01 março 2012

Rir é o melhor remédio

Excerto da minha crónica na Revista Eles e Elas-Abril 2009

Rir por tudo e por nada.

Não há nada melhor que rir, rir de coisas parvas, rir de situações cómicas, rir de anedotas, rir de nós próprios, rir por rir.

E adoro quando ao longo da vida vamos encontrando pessoas que também são assim, por profissões mais duras que tenham, por desgostos e desilusões que já tenham passado continuam a rir, a gostarem de dizer palhaçadas e de se rirem sem parar das palhaçadas dos outros. O sentido de humor vale ouro.

É tão bom fechar a porta ao mundo lá fora, respirar fundo, abrir os braços e rir até não poder mais.

“Um dia sem rir é um dia desperdiçado” Charles Chaplin

As crianças riem por tudo e por nada. É maravilhoso quando na reunião de pais da Vera ou da Mónica para além de me dizerem que elas são óptimas alunas dizerem-me que são as mais alegres da aula, e isso é tão bom ouvir!

Eu sempre soltei gargalhadas estridentes sem qualquer problema e as minhas amigas chamavam-me a atenção, e eu nunca liguei nem ligo. Os adultos têm muitos medos e, muitas vezes, inconscientes.

O riso é a distância mais curta entre duas pessoas. Rir faz bem à saúde.

“O tempo que passas a rir é tempo que passas com os deuses”. Provérbio chinês

Lembro-me sempre do filme “Patch Adams” em que o protagonista usa o riso para ajudar os doentes de um hospital a passarem melhor os seus dias.

Um certo dia, recebo um telefonema do meu irmão a pedir para ir com ele a uma ouriversaria escolher o anel de noivado para a Maria porque a ia pedir em casamento. Ia caindo para o lado...

Fui com ele escolhi o anel, ele foi de viagem e lá lhe fez a surpresa e o pedido à antiga, pediu a mão aos pais dela.

O casamento vai ser este ano e não há nada que me deixe mais feliz, mas também nostálgica, gostava tanto que os meus pais e a minha irmã Rita estivessem cá a viver este momento, e sei o quanto o meu irmão ia gostar também...mas também sei que eles estão a acompanhar todos os nossos passos e a viver todas as nossas alegrias, e só de pensar que o meu mano mais novo se vai casar escorrem-me as lágrimas...

Hoje, dia em que estou a escrever esta crónica, eu e o Filipe vamos ao concerto dos Il Divo.

Há dois anos atrás fui a esse concerto com duas amigas e levei os meus avós como vos contei na crónica da altura. Foi o concerto que me tocou.

Chorei quase o concerto todo, e a seguir depois de muitas “negas” decidi ir falar com o Filipe porque durante aquele concerto alguma coisa me fez pensar que eu tinha que arriscar, que me podia estar a passar ao lado a felicidade de construir a vida ao lado de uma pessoa como ele.

E começámos a namorar nessa mesma noite a seguir ao concerto.

Esta música é dedicada a todas as mães e eu dedico-a à minha mãe e ao meu pai, porque mesmo tendo a letra escritada para uma mãe, aplica-se inteira a um pai também.



O MAPSHOW está no FACEBOOK!Siga-nos por lá também!

Sem comentários:

Enviar um comentário